Sentimos coisas na nossa vida que nem sempre damos o devido valor. Ouvimos o sinal da vida no dia, mas com ouvidos poluídos pelo barulho da música alta, do som da buzina do carro ao lado, poluídos pelas notícias dos jornais que mais um político foi pego roubando, ou mais alguém foi assassinado...
Enfim, várias vezes a nossa vida quer conversar conosco e não ouvimos, aí ela grita! Grita com um carro batido, um pneu furado fora de hora, uma gripe inesperada. Algo que nos faz parar e pensar algumas horas ou dias sobre o valor de nossa existência.
Todos os dias quando acordamos, o momento mágico acontece, é só o momento de você se dar conta apenas que conseguiu acordar e que estar vivo é a maior das dádivas. O momento de você escolher o caminho das flores ou o caminho das pedras para seguir o dia inteiro.
O caminho das flores, encontramos flores do campo, lírios, algumas rosas, que com os seus espinhos nos ajuda a manter os pés no chão em nossa existência material.
O caminho das pedras, encontramos pedregulhos, rochas maciças pesadas que machuca quando tropeçamos, mas quem sabe se você olhar melhor não encontra uma pepita ou um diamente?
O mistério da vida é como você vai encarar o espinho da rosa, ou a pedra que você tropeçou no caminho. Será que aquela flor que tem espinhos, não tem seu perfume para oferecer? Ou será que aquela pedra que você tropeçou não é um valioso diamente que Deus colocou ali para você achar?
O mistério da vida começa de manhã, quando acordamos e podemos optar que naquele dia, encararemos nossos problemas com um pouco mais de atenção e respeito que eles merecem. Porque sempre temos algo para aprender com eles.
Aprendemos que pedras não correm pelo caminho, nós é que estamos distraídos, aprendemos que problemas foram feitos para serem resolvidos e não remoídos...
Pense nisso, acreditem no poder da fé, em Deus, no universo, no ser superior ou em você mesmo, mas acredite em algo que de sentido a cada manhã que você acorda. A vida fica mais bonita, o perfume da rosa mais intenso... E você encontrará um dia um diamente...
Fernanda Matiolli
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